Embora o Pix tenha sido uma revolução financeira, a modalidade pode aumentar a incidência de golpes na internet. Entender como os criminosos agem é essencial para se defender.
Em 2024, os golpes envolvendo o sistema de pagamentos instantâneos, o Pix, aumentaram consideravelmente. Essa modalidade de transferência é prática e rápida, mas também tem sido alvo de ações fraudulentas.
Entender como os golpistas agem é essencial para se proteger. Vale mencionar que não existe, apenas, uma forma de usar o método de pagamento como fraude. Os criminosos criam métodos cada vez mais sofisticados para enganar as vítimas.
Golpes envolvendo o Pix assustando brasileiros; veja como se proteger
O Pix é um sistema de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central do Brasil. Ele permite a transferência de dinheiro entre pessoas e empresas em tempo real, 24 horas por dia, sete dias por semana.
Ele se tornou tão popular que, apenas em 2023, já movimentou mais de R$ 17 trilhões, de acordo com dados do Banco Central. No entanto, o método de pagamento também pode fazer com que muitos brasileiros caiam em golpes.
Como funciona o golpe do Pix errado?
O golpe do Pix errado ocorre quando o golpista realiza uma transferência de dinheiro para a vítima e, em seguida, solicita a devolução do valor, alegando que foi um engano.
Enquanto isso, ele também entra em contato com o banco, pedindo o estorno do valor transferido. Com isso, o golpista recebe o dinheiro de volta duas vezes, deixando a vítima no prejuízo.
O que fazer ao transferir o dinheiro errado?
Ao fazer um Pix errado, você pode solicitar ao seu banco que estorne o valor. Cada instituição tem procedimentos específicos para isso, portanto, entre em contato imediatamente após perceber o engano.
O recebedor é obrigado por lei a devolver o valor. Caso o banco não faça o estorno, entre em contato com ele. Em alguns casos, será necessário abrir um BO ou entrar com ação na Justiça.
O que fazer ao receber a transferência errada?
Se você receber um Pix errado, é importante não devolver o dinheiro imediatamente. Primeiro, entre em contato com seu banco para informar sobre a situação e receber orientações.
O banco poderá ajudá-lo a verificar a origem do pagamento e a proceder corretamente. Lembre-se de que não devolver o valor é crime e pode gerar pena de reclusão.
Quais são os principais golpes envolvendo a forma de pagamento? Veja
Os principais golpes envolvendo o Pix incluem:
- Phishing: o golpista envia mensagens falsas, se passando por instituições financeiras, para obter dados pessoais;
- Clonagem de WhatsApp: o golpista se faz passar por alguém próximo e pede dinheiro;
- Venda de produtos não entregues: golpistas anunciam produtos que nunca serão entregues e solicitam pagamento.
Como se proteger?
Para se proteger de golpes no Pix, mantenha seus dados pessoais e financeiros em sigilo. Desconfie de mensagens que pedem dinheiro ou informações sensíveis, mesmo que pareçam ser de pessoas conhecidas.
Sempre verifique a autenticidade das solicitações e, em caso de dúvida, entre em contato diretamente com a pessoa ou instituição envolvida. Além disso, utilize sempre canais oficiais para realizar transações financeiras.
Afinal de contas, o Pix é seguro?
Sim. O método de pagamento é considerado seguro quando usado corretamente, pois conta com diversas camadas de proteção, como autenticação em duas etapas e criptografia.
No entanto, a segurança também depende do cuidado do usuário. É essencial seguir boas práticas de segurança para evitar cair em golpes e garantir que suas transações sejam feitas de forma segura.